sexta-feira, 18 de março de 2011

Soneto Concreto

Há tijolo, areia, cimento e água,
Mais uns braços em fazer a argamassa
E as tintas e o reboco também traga.
E o ofício do forjador também faça.

E mede e olha e calcula tal mudeza
Dessas paredes de tijolo a vista.
E se se um tijolo não firmar, insista.
É sólida a parede nas miudezas.

Vê erguer -meu bem- num tempo infinito
A inacabável construção da vida
Em muros sólidos de um labirinto.

E mudos esses muros misteriam cismos,
Mas se voas comigo nas asas de Ícarus,
Verás belas as paredes de construímos.

Um comentário:

Regina Peron disse...

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Beijinho poético!!!
http://rperon.blogspot.com/2011/03/selo-stylish-blogger-award.html