segunda-feira, 31 de maio de 2010

Soneto ao guerreiro do infinito

Em pestilenta centelha padece
A prudência deste espírito - a guerra;
Os feitos heroicos deste que fere-se
E ferido segue em trilha de fera.

Procura em guerra alheia própria glória
E a si mesmo na lança do inimigo;
Na lancinante dor do golpe amigo,
Encontra teu conforto da amemória.

A guerra faz a paz de teu espírito,
Faça pois da luta teu canto-mérito
E da vitória desleal algoz.

Alcança-a - e teu destino jaz findo!
Na ínfima sinapse a vil batalha
De um guerreiro-poeta do infinito.

Nenhum comentário: