quarta-feira, 16 de junho de 2010

Soneto ao cortejo de um desconhecido

Fúnebre cortejo, o que mais tu levas
Além do probo peito do homem frio? -
As vísceras de um outrora vadio
Que em boca alheia agora é só bondade!
E que aqui fica além de crua saudade
E as quimeras que domou o homem que espio?
As lágrimas egoístas dos vivos
Indo ao mesmo fim do que padeceu.
O homem que morre também sou eu,
Mas tantos outros também ele foi,
Que mal sei se posso chamar de meu
O frio corpo que ri desta ironia:
...................Caminhais para derradeira cova,
...................Flutuo indiferente ao infinito.

5 comentários:

Anônimo disse...

voce e tao podre quanto seus poemas

Anônimo disse...

Li todos os seus textos , e me desculpe , mas acho que eles são péssimos .O senhor usa de cliches e nao diz nada em seus textos.Infelizmente está mais para um adolescente querendo impressionar garotas À um poeta criativo e sincero em suas palavras.

Anônimo disse...

Eu realmente não acho que seus poemas sejam podres!

Thiago disse...

Tanto a forma mais elevada, como a mais baixa de critica é um modo de autobiografia.
Os que descobrem significados feios nas coisas maravilhosas são corruptos deselegantes. Isto é um erro.

Oscar Wilde ^^

Anônimo disse...

Será que esse anônimo leu os mesmos textos que eu li? Os significados quase ocultos desses textos telvez somente se revelem Àqueles que lêem poesia com a alma e não com os olhos.