Cruzei mares
de apostasia;
Naveguei por águas
de pouca calmaria;
Arrebentei a onda,
que arrebentando-me-ia
Mergulhei em abismos
de alma e poesia;
Tantas coisas fiz
que pirata outro não faria;
Dei com a cabeça
no razão da piscina vazia.
Lancei-me na imensidão do Pantalassa,
Mar-mor de sal e lástima
Afoguei-me, enfim;
num pingo,
um pingo de lágrima.
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