quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ao Poemar

Na proa deste navio
a ver o horizonte
ainda menos infinito
enquanto o poesio;
ainda menos infinito
enquanto viro-me para dentro
do meu eu vadio.

Na proa deste colossal barquinho,
ainda pequenino para o eu
que transborda nostalgiando.
Só- eu me recordo de um futuro
que coube em mim já passado.

Vejam, pois, o mar:
acaba de ficar ainda mais salgado.

4 comentários:

Anônimo disse...

Pqp ,e essa crase do título ?vá estudar a língua portuguesa antes de querer escrever besteiras.Pelo menos assim elas estarão de acordo com algo : a variação padrão da nossa língua.

Pedrinho disse...

Obrigado, Anônimo! Está a me ajudar a escrever a cada dia melhor, quiçá um dia eu chegue ao seu nível em colocar vírgula antes de síndeto aditivo e começar frases com letra minúscula =D

Anônimo disse...

Obrigado por corrigir seu texto , aquela crase estava horrível.Agora vc está de acordo com a variação padrão, parabéns.Só falta fazer poemas mais complexos , menos evasivos e com mais sentido.

É sempre um prazer ajudar os leigos!

Pedrinho disse...

Na verdade a crase não estava errada. Só achei 'melhor' sem. Poemar, como vc deve ter percebido, inicia-se em letra maiúscula. A crase é pq o poema era dedicado à Poemar. Então pq vc não me mostra como se faz. Nunca deve nem ter tentado fazer poesia.