terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ser tão poeta

Meu querido sertão (de almas)
De seca (lágrima)
e galhas (de dor) retorcidas
em (sonhos) cerrados.

Aqui vaga,
em ser tão salobro,
o fantasma sem prumo,
pouco probo,
do poeta esquecido.

Em teu passou tímido
é sempre um pé pretérito,
sempre um pé pegada.

Seria errante este andar
já não fosse errante
ser tão poeta.

Arrasta teus pés pela
seca terra,
Descansa teu corpo aos pés
da escleromórfica
árvore,

que em ser tão bailarina
se entorta toda em graça
forjando sombras
num teatro, que o poeta
fascina.

Segue teu caminho seco,
a deixar na poeira tua poesia
e a levar consigo o pó:
este milenar testemunho
da eternidade fadada a ser só.

4 comentários:

Anônimo disse...

Cara , vc usa um vocabulário medíocre , que tenta ser rebuscado mas só consegue ser confuso.Estude mais , leia mais!

Pedrinho disse...

Ler e estudar mais não me darão o talento que eu preciso para escrever para seu elevadíssimo nível de mediocridade crítica. A linguagem do poema nem mesmo é rebuscada, pelo menos não para aqueles que tem o mínimo de bagagem poético, para não falar de bagagem escolar.

Anônimo disse...

Tudo bem então ,o senhor está certinho.Continue com seus textos do jeito que estão.Desse modo ,o senhor se tornará um GRANDE poeta ,afinal ,para se escrever só se necessita de talento não é mesmo ? E isso o senhor tem de sobra...Obrigada.

"90 porcento de um poema é transpiração e apenas 10 é inspiração."

Pedrinho disse...

Não, não... eu não tenho talento.