quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Domador de Quimeras nº2

Lança
tu
à quimera,
Domador.
Estala
teu chicote
Desenbainha
tua espada
rútila.
Estejas
pronto
para batalha
última.
Teu peito é
trunfo
e o assobio
de tua lança
bailante no ar
há de ser canção.
Mas a quimera-
este monstro
sem coração-
luta também
para ser teu algoz.
Doma-A,
ou domar-lhe-á
Ela
Impõe-te vil
limiar
és louco-são
na afiada
lâmina de
tua lança.
Trilha teu caminho
Ao infinito,
Crava a
espada em
teu próprio peito.
Entrega teu coração
à fera.
Há de domá-la
enfim:
a última quimera
agora tem
peito de
poeta.

Um comentário:

Thiago disse...

Pedrinho ^^
Adoro essa tua forma de brincar com as palavras, de criar paradoxos e de contar uma história com tão poucas palavras.
Você fala pouco e é muito expressivo, deixando sempre aquele desejo de descobrir mais, de ter mais desse mundo.
PS: Gostei muito (muito mesmo)dessa sua expressão: Louco-são :D


Abraço!