quarta-feira, 28 de julho de 2010

Uma estrela

se apaga
repousando um último
feixe
em meus olhos.
Há muito morreu,
deixando em luz,
a sombra do que foi.
Dando ainda à
nossa existência
forjada
essência
em inspiração.
Acalentava ainda
meu coração
brocadilho de poeta.
Teu feixe último,
qual seta,
fez sangrar tardia canção.
Morta estrela
de luzes tantas,
há de deixar de ser a sombra
que foste,
para ser inapagável luz
de minhas
lembranças.

Um comentário:

Thiago disse...

Pedrinho!
Ficou lindo, perfeito, ficou demais!
haha
E eu to aqui, qual besta, lendo e relendo e relendo...
Obrigado.