Confesso que quando te vejo,
Desejo o que parece lascivo;
Mas ainda que queria teu beijo,
Minha'lma alegra com teu riso.
Confesso que quando te fito
É simpatia, não minto!
Mas se passas e não me olha
Tomo em paciência, espero a hora.
Confesso que aperto no peito sinto
E do amor indagado minto.
E a mão delatando teme,
Quando entrega-te esses versos, treme.
Confesso que o medo gela
E da boca a fala foge.
Confesso que esse bobo sorriso que vês
Também tem o seu nome.
Confesso que para mim não basta
Entregar-te esses versos, poesia.
Por isso também me entrego:
É teu, meu coração, maria.
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