segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Insônia

O despontar da'urora ao fim da vista
Faz lembrar que não dormi.
O pensamento na cabeça revirava,
O coração em meu peito se apertava;
Em quem pensava? - Em ti.

Pêlo e água e sal,
Em minha triste face se confundiam;
Na lembrança de seus possíveis beijos
Os sentimentos se perdiam;
Na dor de saber que você não vi,
Chorei, confesso - por ti ...

Diz-me, anjinha,
Pois lá fora já canta o passarinho;
Diz que vem e deixa-me dormir,
Meu peito clama, pede:
O que só existe - em ti.

E agora o que me resta,
Além da pouca luz que entra pela fresta
E estes tristes versos que lhe fiz?
De volta quero a alegria do riso que perdi
Que embora foi por não estar perto - de ti.

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