domingo, 4 de julho de 2010

Poeta Ébrio

um poeta ébrio
a dar com sombras.
escondem-lhe o quê?
que mais revelam
senão assobios.
não posso chamar
canção se de longe vem.
ofício da brisa
o som que longe escuto,
a roubar do peito
a luz.
somente sombras
se forjam
onde outrora
repousava meu
caminho;
somente assobio
escuto da canção
que ecoa
onde agora
era o leito
de meu corpo
frio.

4 comentários:

Natalie Cruz disse...

legal...seu poema tem um bom ritmo...massa

Natalie Cruz disse...

legal...seu poema tem um bom ritmo...massa

Natalie Cruz disse...

legal...seu poema tem um bom ritmo...massa

Natalie Cruz disse...

legal...seu poema tem um bom ritmo...massa