segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Frestas

Uma janeja, como se quebrasse.
E nela uma fresta,
como se de súbito se abrisse.

E por ela tudo tão
Fétido,
tudo não
cômodo,
tudo tão
Nietzsche(do)

que é melhor desviar as
vistas,
é melhor enterrar as
vítimas,
é melhor tapar as
frestas
que dão para dentro de meu
íntimo.

Nenhum comentário: