sexta-feira, 20 de agosto de 2010

nº6

Nos olhos,
a força rútila,
pentetrante
de um guerreiro.
No toque
a candura
de uma flor última,
a brotar num canteiro.
Nas mãos
a firmeza de rochas
de testemunho milenar,
inquebrável fortaleza;
Doçura e beleza
de brumas
na brisa à bailar.
No peito
um quê de anjo,
um quê de de canção
Que assobia
baixinho
no meu coração.
Na alma
guardados segredos
da mais sincera
ternura.
De Deus
a melhor feitura.
No braço,
o aperto de um fraterno
abraço
o mais forte laço meu.
Em ti a companhia
inefável da lua.
Metade literal,
metade poesia.
Saibas -
Estarás nunca sozinha,
pois no peito sempre
te levo

-maninha.

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